Metáforas, Hipoícones e a Filosofia da Química entre o Anime e o Mangá “Dr. Stone”
DOI:
https://doi.org/10.56117/resbenq.2024.v5.e052414Palavras-chave:
Metáfora Visual, Ética Química, Dr. StoneResumo
Este artigo analisa um espaço intermedial semiótico, criado entre o animê e o mangá Dr. Stone, com o objetivo de investigar de que maneira as metáforas visuais nessas modalidades de mídia podem promover discussões éticas no âmbito da filosofia da química. Fundamentado na teoria de Charles Peirce sobre a metáfora como hipoícone, o estudo se concentra na análise de instantes específicos selecionados tanto no animê quanto no mangá que representam metáforas visuais relacionadas à ética química. A metodologia envolve um ciclo que se inicia com a leitura do mangá, segue para a codificação da sequência correspondente no animê e retorna ao mangá para retomar os quadros correspondentes. Esse processo cria um espaço intermedial semiótico que reconhece a interinfluência das duas mídias na produção de sentidos. Foram selecionados frames e quadros que abrangem episódios e capítulos específicos onde temas como a idealização da ciência como força redentora, química de livre mercado, transumanismo e um mundo sem químicos são evidenciados. Essas metáforas permitem explorar possibilidades lógicas derivadas de isomorfismos e similaridades qualitativas, colaborando na compreensão de certos dilemas éticos da química. Os resultados da análise revelam que Dr. Stone oferece metáforas visuais poderosas que permitem examinar os desafios de equilibrar o progresso tecnológico com a responsabilidade social. O espaço metafórico visual criado permite criar situações para a prática docente, além de revelar como ícones certas complexidades éticas da prática dos químicos, e oferecer uma oportunidade para educadores incorporarem esses debates em suas atividades. A metáfora visual criada é uma ferramenta semiótica poderosa para explorar as responsabilidades éticas da ciência, ao mesmo tempo em que se manifesta como uma linha de partida para articulações entre filosofia da química e o ensino de química.
Referências
Adúriz-Bravo, A. (2021). Improving chemistry teacher education with the philosophy of chemistry. Foundations of Chemistry, 23, 459–463.
Akpan, T. M. (2024). Transhumanist technologies as enhancers of human nature and its dignity. AI and Ethics, 4.
Alkimim, M. A. (2024). Singularidade tecnológica transumanista e seus impactos nas relações de trabalho: inclusão x desigualdades. Revista Do Tribunal Superior Do Trabalho, 90(1), 116–146.
Anderson, D. (1984). Peirce on Metaphor. Transactions of the Charles S. Peirce Society, 20(4), 453-468.
Arakawa, H. (2001–2010). Fullmetal Alchemist (Vols. 1–27). Square Enix.
Araujo, R. S., Malheiro, J. M. S., & Teixeira, O. P. B. (2015). Uma análise das analogias e metáforas utilizadas por um professor de química durante uma aula de isomeria óptica. Química Nova na Escola, 37(1), 19-26.
Atã, P., & Queiroz, J. (2021). Nicho de artefatos semióticos e externalismo cognitivo. DeSignis, 35, 211-227.
Atã, P., & Queiroz, J. (2022). Tradução intersemiótica, artefato cognitivo e criatividade: da perspectiva visual ao balé clássico. Repertório, Salvador, 25(38), 87-105.
Bernardo, G. (2004). Conhecimento e metáfora. Alea, 6(1), 27-42.
Berne, R., & Schummer, J. (2005). Teaching societal and ethical implications of nanotechnology to engineering students through science fiction. Bulletin of Science, Technology & Society, 25(6), 459-468.
Bhushan, N., & Rosenfeld, S. (1995). Metaphorical models in chemistry. Journal of Chemical Education, 72(7), 578-582.
Bolton, C. (2018). Interpreting Anime. University of Minnesota Press.
Borges, P. M. (2017). As subdivisões do ícone e os sistemas de classes de signos de C. S. Peirce: uma investigação a respeito do modo de representação das qualidades. Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia, 5(10).
Caterina, G., & Gangle, R. (2016). Iconicity and Abduction. Springer.
Chamizo, J.A., Ortiz-Millán, G. (2024). Ethics of the future of chemical sciences. Foundations of Chemistry. https://doi.org/10.1007/s10698-024-09500-6
Chudý, T., Müller, R. (2024). Intermediality, Semiotics, and Media Theory. In Bruhn, J., Azcárate, A.LV., de Paiva Vieira, M. (eds) The Palgrave Handbook of Intermediality. Palgrave Macmillan.
Costa, N. M. S. (2021). Construção ativa do conhecimento químico através de animes e séries [Monografia de licenciatura, Universidade Federal Fluminense]. Instituto de Química, Universidade Federal Fluminense.
Dangelo, L., Araujo Neto, W., & Rezende, C. M. (2020). Um estudo semiótico sobre o conteúdo de formas exordiais de representação do espaço na química orgânica no final do século XIX. Revista Virtual de Química, 12(5).
Drexler, K. E. (1986). Engines of creation: The coming era of nanotechnology. Anchor Press/Doubleday.
Duarte, M. C. (2005). Analogias na educação em ciências, contributos e desafios. Investigações em Ensino de Ciências, 10(1), 7-29.
Elleström, L. (2010). Media Borders, Multimodality and Intermediality. Springer.
Farias, P., & Queiroz, J. (2006). Images, diagrams, and metaphors: Hypoicons in the context of Peirce’s sixty-six-fold classification of signs. Semiotica, 162(1/4), 287-307.
Fiori, R., & Goi, M. E. J. (2022). Study of Chemistry through the digital culture of the anime Dr. Stone: a pedagogical proposal. Research, Society and Development, 11(7).
Flis, D. (2018). Straddling the line: How female authors are pushing the boundaries of gender representation in Japanese Shonen manga. New Voices in Japanese Studies, 10, 90-110.
Flynn, M. (1991). The nanotech chronicles. Baen Books.
Gois, J., & Giordan, M. (2007). Semiótica na Química: a teoria dos signos de Peirce para compreender a representação. Química Nova na Escola, Cadernos Temáticos, 7, 34-42.
Gonçalves, J., Navio, C., & Moura, P. (2021). The occidental otaku: Portuguese audience motivations for viewing anime. Convergence, 27(1), 247-265.
Gorlée, D. (2009). A sketch of Peirce´s Firstness and it significance to art. Sign Systems Studies, 37 (1/2), 205-268.
Gottesman, Z. (2016). Tetsuo and Marinetti: Akira as a cyberpunk critique of futurist modernity. Journal of Japanese and Korean Cinema, 8(2), 104–126.
Guimarães, R. A. P., Oliveira, K. K. da S., & Ribeiro, M. T. D. (2020). Concepções sobre Analogias no Discurso de Professores de Química. Educação Química en Punto de Vista, 4(1).
Houser, N. (1991). A Peircean classification of models. In On semiotic modeling, M. Anderson and F. Merrell (eds.), 431-439. Mouton de Gruyter.
Humanity+. (1998). The Transhumanist Declaration. Humanity+. https://humanityplus.org/philosophy/transhumanist-declaration/
Iino, S. (Diretor). (2019). Dr. Stone [Anime, Temporada 1, Stone World]. TMS Entertainment.
Jonas, H. (2006). O Princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Contraponto/ Ed. PUC-Rio.
Jost, J., & Restrepo, G. (2022). The evolution of chemical knowledge: A formal setting for its analysis. Springer.
Jungk, I. V. G. (2020). Metaphoric semiosis: a Peircean perspective. Revista de Estudos da Linguagem, 28(2), 957-980.
Kusakawa, H. (Diretor). (1993). Battle Angel Alita [Anime]. A.D. Vision.
Lacey, H. (1999). Is science value free? Values and scientific understanding. Routledge.
Lacey, H. (2005). Values and objectivity: the current controversy about transgenic crops. Lexington Books.
Lacey, H. (2006). O princípio da precaução e a autonomia da ciência. Scientiae Studia, 4(3), 373-392.
Lakoff, G., & Johnson, M. (1980). Metaphors we live by. University of Chicago Press.
Lee, Y. (2023). Intermedial narrative as communication media: imagination, narrative, and selfhood from Peirce’s semiotic perspective. In A. Olteanu & P. Cobley (Eds.), Semiotic perspectives on cultural dynamics (Vol. 2, pp. 205–226). De Gruyter Mouton.
Lizska, J. (1996). A General Introduction to the Semeiotic of Charles Sanders Peirce. Indiana: Indiana University Press.
Llored, J.P., & Sarrade, S. (2016). Connecting the philosophy of chemistry, green chemistry, and moral philosophy. Foundations of Chemistry, 18, 125-152.
Lopes, A. R. C. (1997). Conhecimento escolar em química: processo de mediação didática da ciência. Química Nova, 20(5), 563-568.
Marciano Neto, J. (2024). Iitokodori e o ethos do anime cyberpunk. Rascunhos Culturais, 14(28), 36-49.
McFarlane, A., Schmeink, L., & Murphy, G. (Eds.). (2019). The Routledge Companion to Cyberpunk Culture. Routledge.
More, M. (1990). Transhumanism: Towards a Futurist Philosophy. Extropy Institute.
More, M. (1996). The principles of extropy: Version 3.11. Extropy Institute.
Newman, S., & Park Rogers, M. (2024). A Teaching Practicum Model for Constructing Cogenerative Dialogue Amongst Preservice Teachers to Improve Science Teaching. International Electronic Journal of Elementary Education, 16(4), 431–457.
Nöth, W. (1995). Handbook of Semiotics. Indiana University Press.
Nöth. W. (2024). Peirce’s iconicity and his image-diagram-metaphor triad revisited: complements to Stjernfelt’s Sheets, Diagrams, and Realism. Semiotica, 2024(258), 143-167
Okuyama, Y. (2015). Japanese mythology in film: a semiotic approach to reading Japanese Film and Anime. New York: Lexington Books.
Olteanu, A. (2019). Multiculturalism as multimodal communication: a semiotic perspective. New York: Springer.
Otomo, K. (1982–1990). Akira (Vols. 1–6). Kodansha.
Pau Ferro, P.H.S., Cunha, S.L., & Rotta, J. C. G. (2023). A utilização pedagógica do mangá Dr. Stone na perspectiva de professores de ciências naturais. Revista Eletrônica Ludus Scientiae, 7(1).
Peirce, C. S. (1867). On a new list of categories. Proceedings of the American Academy of Arts and Sciences, 7, 287-298.
Peirce, C. S. (1931-1958). Collected papers of Charles Sanders Peirce (Vols. 1-8). Harvard University Press.
Qiu, Y., & Luo, M. (2024). From Mobile Suit Gundam to Ghost in the Shell and Westworld: An analysis of technological ethics and philosophical theories in science fiction. In Proceedings of the 2024 3rd International Conference on Science Education and Art Appreciation (SEAA 2024). https://doi.org/10.2991/978-2-38476-291-0_2
Queiroz, J. (2007). Classificações de signos de C. S. Peirce: de ‘on the logic of science’ ao ‘Syllabus of certain topics of logic’. Trans/Form/Ação, São Paulo, 30(2), 179-195.
Queiroz, J., & Atã, P. (2014). Iconicity in Peircean situated cognitive semiotics. In T. Thellefsen & B. Sorensen (Eds.), Charles Sanders Peirce in His Own Words: 100 Years of Semiotics, Communication and Cognition (pp. 283-290). Berlin, Boston: De Gruyter Mouton.
Queiroz, J. Atã, P. (2018). Externalismo, iconicidade e cognição distribuída em C. S. Peirce. Ouvirover, Uberlândia, 14(1), 44-54.
Ransdell, J. (1979). “The epistemic function of iconicity in perception.” Peirce Studies, Institute for Studies in Pragmaticism, 1, 51–66.
Ramazzina-Ghirardi, A. L. (2022). Intermidialidade e representações imagéticas em 'Os Miseráveis' de Takahiro Arai. Revista 2i, 4(5), 15-28.
Ricoeur, P. (1983). A metáfora viva: Edições Loyola.
Rosenbaum, R. (2021). The representation of Japanese Politics in Manga. Routledge.
Rozentalski, E., & Porto, P. (2021). A ética química e seu ensino a estudantes de química. Química Nova, 44(9), 1210-1218.
Ruthenberg, K. (2024). Metachemistry. Walter de Gruyter GmbH & Co KG.
Ruthrof, H. (2022). Hypoiconicity as intentionality. Philosophies, 7(6).
Santaella, L. (1996). From pure icon to metaphor: six degrees of iconicity. In V. Colapietro & T. Olshewsky (Ed.), Peirce's Doctrine of Signs: Theory, Applications, and Connections (pp. 205-214). Berlin, Boston: De Gruyter Mouton.
Santos, A. B. dos. (2022). Os animes Dr. Stone e AniQuimera na aprendizagem significativa de transformações em química no ensino médio (Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Schummer, J. (2001). Ethics of chemical synthesis. Hyle, International Journal for Philosophy of Chemistry, 7(2), 103-124.
Schummer, J. (2006). Societal and ethical implications of nanotechnology: Meanings, interest groups, and social dynamics. In D. Baird & J. Schummer (Eds.), Nanotechnology: Challenges and implications for philosophy, ethics, and society (pp. 413-449). Singapore: World Scientific Publishing.
Schummer, J. (2018). Why chemists need philosophy, history, and ethics. Substantia, 2(1), 5-6.
Schummer, J., & Baird, D. (2006). Nanotechnology Challenges: implications for philosophy, ethics and society. World Scientific Publishing.
Schummer, J., Bensaud-Vincent, B., & Van Tiggelen, B. (2007). The public image of chemistry. World Scientific Publishing.
Schummer, J., & Borsen, T. (2021). Ethics of Chemistry: from poison gas to climate engineering. World Scientific Publishing.
Schummer, J. & Spector, T. I. (2007). "The Visual Image of Chemistry: Perspectives from the History of Art and Science" Hyle, 13, 3-41.
Septaria, K., & Fatharani, A. (2022). Manga versus webtoon: Alternative science learning module based on Dr Stone. Jurnal Inovasi Pendidikan IPA, 8(1), 11-22.
Shirow, M. (1989). Ghost in the Shell (Vol. 1). Kodansha.
Silva, G. B. & Queiroz, S. L. (2019). Sensibilidade Moral de Licenciandos em Química diante de Conflito Ético na Prática Científica. Química Nova na Escola, 41(1), 69-81.
Silva, J. D. & Araujo Neto, W. N. (2022). Dr. Stone e ensino de química: Uma análise semiótica entre o animê e o mangá. In M. B. P. dos Santos, F. M. C. de Farias, & J. G. de Aguiar (Orgs.), Práticas educativas em ensino de Ciências (pp. 244–263). Argos/UFF.
Silva, L. O.; Ferraz, V. G.; Bedin, E. (2023). Mangá Dr. Stone como estratégia de atividade lúdica para o ensino de química. Revista Debates em Ensino de Química, 9(1), 40-55.
Sonesson, G. (2009). The view from Husserl’s lectern: Considerations on the role of phenomenology in cognitive semiotics. Cybernetics and Human Knowing, 16(3-4), 107-148.
Sonesson, G. (2017). Mastering phenomenological semiotics with Husserl and Peirce. In K. Bankov & P. Cobley (Eds.), Semiotics and its masters, Volume 1 (pp. 83-102). De Gruyter Mouton.
Sonesson, G. (2019). Two models of metaphoricity and three dilemmas of metaphor research. Cognitive Semiotics, 12(1).
Sousa, L. A., Oliveira, P. F., & Sales, G. P. (2021). Análise do anime Dr. Stone como recurso didático no ensino de química. Anais do VII Congresso Nacional de Educação, CONEDU.
Souza, K. A. de F. D. de. (2012). Estratégias de comunicação em química como índices epistemológicos: análise semiótica das ilustrações presentes em livros didáticos ao longo do século XX (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo.
Steel, D. (2015). Philosophy and the precautionary principle: science, evidence, and environmental policy. Cambridge University Press.
Stjernfelt, F. (2022). Sheets, Diagrams, and Realism in Peirce. De Gruyter.
Sugimoto, Y. (2009). The Cambridge companion to modern Japanese Culture. Cambridge University Press.
Thomas, A. (2024) The politics and ethics of transhumanism. Bristol University Press.
UNESCO. (2005). The Precautionary Principle. Paris. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000125343_eng.
Valadão, D. L., Araujo Neto, W. N. de, & Lopes, J. G. da S. . (2021). Uma análise semiótica Peirceana no contexto de um episódio de aula de química orgânica no Ensino Superior. Revista Debates Em Ensino De Química, 6(2), 390–409.
Vilches, A., & Gil-Pérez, D. (2013). Creating a sustainable future: Some philosophical and educational considerations for chemistry teaching. Science & Education, 22(7), 1857–1872.
Vita-More, N. (2003). Primo Posthuman: The future of the human body design. Disponível em: https://www.natashavita-more.com/primo.
Vita-More, N. (2013). The Transhumanist Reader: Classical and Contemporary Essays on the Science, Technology, and Philosophy of the Human Future. Wiley-Blackwell.
Wartha, E. J. (2013). Processos de ensino e aprendizagem de conceitos de química orgânica sob um olhar da semiótica peirceana (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo.
Zaterka, L., & Mocellin, R. C. (2021). Chemistry, society, and uncertainty. Principia, 25(2), 241-265.
Publicado
Edição
Seção
Licença Creative Commons
Todas as publicações da Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Química estão licenciadas sob licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. (CC BY 4.0).
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attributionque permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line(ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).