Aprendizagem de Estrutura Atômica a partir do OA - Monte um Átomo: uma análise dos aspectos pedagógicos
DOI:
https://doi.org/10.56117/resbenq.2023.v4.e042304Palavras-chave:
Objetos de Aprendizagem, Ensino de Química, Estrutura AtômicaResumo
A utilização de recursos tecnológicos tem ganhado espaço notório no contexto educacional, levando os professores a buscar alternativas metodológicas que possibilitem a inserção desses recursos em suas práticas pedagógicas. Essa busca se justifica através da necessidade de dinamização das aulas, com o objetivo de fazer com que os alunos consigam interagir com os conteúdos abordados em sala de forma mais prazerosa e significativa. Nesse sentido, os Objetos de Aprendizagem (OA) se caracterizam como ferramentas apropriadas para dar suporte ao processo de ensino e aprendizagem, destacando-se como meios de aproximação entre os alunos, o conteúdo e as tecnologias. No entanto, a adoção de um OA requer a análise de aspectos pedagógicos que auxiliem na sua escolha, minimizando os riscos de se estabelecer uma prática educacional isenta de intenção pedagógica. Assim, essa pesquisa tem por objetivo avaliar um objeto de aprendizagem com base em critérios fundamentais que nortearão a sua escolha e seu uso. Diante disso, foram analisados aspectos pedagógicos do simulador Monte um Átomo, afim de investigar seu potencial no processo de abstração para o conteúdo de estrutura atômica. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa com caráter exploratório, onde o objeto de análise foi escolhido dentre as simulações virtuais disponíveis no repositório Phet Colorado. A pesquisa demonstrou que o OA Monte um Átomo apresenta algumas fragilidades no que se refere aos aspectos autonomia, cooperação e cognição, porém, tais fragilidades não afetam seu potencial pedagógico. Dessa forma, constata-se que o OA Monte um Átomo é uma ferramenta pedagógica pertinente ao processo de ensino e aprendizagem, e que o pode contribuir na compreensão do conteúdo abstrato de estrutura atômica de forma mais eficaz.
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