A visão de Licenciandos em Química sobre os Possíveis Impactos em sua Formação Inicial: em busca da resistência
DOI:
https://doi.org/10.56117/resbenq.2023.v4.e042306Palavras-chave:
BNCC. Formação Inicial. Química. Dimensão Prática.Resumo
O curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal da Bahia (Ufba) sofreu uma grande reforma curricular em 2007, com o objetivo de enfrentar o “recuo da teoria” na formação de professores, introduzindo novos componentes curriculares, principalmente na dimensão prática, associados a história e filosofia do ser social, da ciência e da educação, tendo como fio condutor a categoria trabalho, a partir do materialismo histórico e dialético. A educação brasileira vem sofrendo reformas educacionais a exemplo da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, objetiva-se refletir sobre a concepção de licenciandos do curso de Licenciatura em Química da Ufba sobre a BNCC, seus slogans e possíveis impactos que a mesma pode promover em sua formação. Para tanto, desenvolvemos a pesquisa com 31 licenciandos, sendo 24 que estavam cursando o componente curricular “O Professor e o Ensino de Química” (QUI A43), ministrado no 3º semestre e sete que cursavam os componentes curriculares “Didática e Práxis Pedagógica de Química I e II “(EDC A52 e EDC A53, em que é realizado o estágio), ministrados no 7º e 8º semestre. A análise das respostas permitiu observar que o suporte teórico fornecido pelo materialismo histórico, associado a história e filosofia do ser social, da ciência e educação é de fundamental importância para enfrentar o “recuo teórico” na formação de professores, assim como elevar a consciência crítica para compreender o significado das contrarreformas educacionais, expressas principalmente nos documentos atuais da BNCC e o Novo Ensino Médio, e a necessidade urgente de resistir a sua implementação.
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