https://sbenq.org.br/revista/index.php/rsbenq/issue/feed Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Química 2024-10-13T23:33:21+00:00 Editoria-chefe da ReSBEnQ revista@sbenq.org.br Open Journal Systems <p>A <strong>Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Química - ReSBEnQ</strong> foi idealizada como parte constitutiva do processo de criação da <strong>Sociedade Brasileira de Ensino de Química – SBEnQ, </strong>aprovado em julho de 2016, no XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química – XVIII ENEQ, realizado na UFSC e oficialmente criada em Assembleia Geral realizada em 18 de julho de 2018, durante o XIX ENEQ, na UFAC, na qual teve a primeira diretoria eleita.</p> <p>No ato oficial de fundação da SBEnQ foi também aprovado o estatuto que rege a sociedade, no qual a revista se constitui como um dos seus objetivos: Título I – Da Constituição e Finalidade, Art. 3° – “Para atingir seu objetivo, a SBEnQ deverá, sem prejuízo de outras atividades: ... c) Publicar uma revista científica de Ensino de Química”. Dessa forma, a ReSBEnQ é componente estatutário da SBEnQ e, como tal, tem sua gestão e funcionamento articulados com os objetivos dessa sociedade e de toda a comunidade de pesquisa em Educação e Ensino de Química. </p> <p>Nesse sentido, a ReSBEnQ pretende contribuir para a divulgação e engrandecimento da produção científica de uma comunidade de pesquisadores, professores, estudantes e profissionais da educação que atuam na área de Educação e Ensino de Química, reconhecida nacional e internacionalmente pela elevada qualidade dos trabalhos nessa área de conhecimento. </p> <p>A ReSBEnQ é uma revista acadêmica com publicação em fluxo contínuo e tem a sua organização feita por uma Equipe Editorial, um Conselho Editorial e pelo menos um Assistente Editorial, contando com a colaboração de um corpo de pareceristas.</p> https://sbenq.org.br/revista/index.php/rsbenq/article/view/109 Uma Proposta de Mapa Conceitual Digital para Compreensão dos Conceitos de Multiletramentos e Multimodalidade 2024-05-20T20:24:47+00:00 José Odair da Trindade odair.trindade@unesp.br Isabela Pereira Ferraz isabela.ferraz@unesp.br Patrícia Fernanda de Oliveira Cabral patricia.cabral@unesp.br Aguinaldo Robinson de Souza aguinaldo.robinson@unesp.br <p>Este estudo propõe dois mapas conceituais digitais para facilitar a compreensão dos conceitos de multiletramentos e multimodalidade, importantes para a análise de imagens em livros didáticos de Ciências. Por meio da integração desses conceitos, realizou-se uma análise mais detalhada de imagens presentes em um livro didático de Ciências, voltado para os anos finais do Ensino Fundamental. A compreensão dos conceitos de multiletramentos e multimodalidade torna-se cada vez mais relevante, tendo em vista que o acesso à informação e à comunicação ocorrem de forma intensa e em diversos formatos. O mapa conceitual digital é uma ferramenta que pode auxiliar na organização desses conceitos e na sua compreensão de forma mais clara e objetiva. A utilização destes como ferramenta de análise, por sua vez, permite uma investigação mais profunda das imagens presentes nos livros didáticos de Ciências, que muitas vezes são utilizadas para o ensino de conceitos científicos. A partir dessa análise, é possível identificar como os modos semióticos visuais são utilizados na construção do conhecimento científico, bem como avaliar a eficácia dessas imagens como ferramenta pedagógica. Dessa forma, a proposta de mapa conceitual digital apresentada neste trabalho tem um caráter inovador para a leitura e compreensão de conceitos sobre multiletramentos e multimodalidade, materializados, por exemplo, nos recursos digitais que permitem combinar diferentes modos semióticos, como palavras, gestos, sons e imagens. O crescente uso de recursos multimodais destaca cada vez mais a imagem na sociedade, tornando-a um elemento chave na comunicação contemporânea. Posteriormente, os conceitos de multiletramentos e multimodalidade serão integrados às categorias de análise da Gramática do Design Visual, desenvolvida por Kress e van Leeuwen, o que permitirá a realização de um estudo mais detalhado das imagens presentes em livros didáticos de Ciências dos Anos Finais do Ensino Fundamental, de forma a avançar a análise para temas como, por exemplo, o conceito de átomo.</p> 2024-07-12T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 José Odair da Trindade, Isabela Pereira Ferraz, Patrícia Fernanda de Oliveira Cabral, Aguinaldo Robinson de Souza https://sbenq.org.br/revista/index.php/rsbenq/article/view/158 De um Simples Modelo à Complexidade de um Sistema Dinâmico: a transformação dos estados físicos e a tempestade 2024-10-13T23:33:21+00:00 Paulo Vitor Teodoro paulovitorteodoro@yahoo.com.br Paulo Salles pssalles@gmail.com Ricardo Gauche ricardogauche@gmail.com <p>O presente estudo apresenta resultados de uma pesquisa que buscou se apropriar de técnicas da Inteligência Artificial (IA), por meio do Raciocínio Qualitativo (RQ), para representar funções matemáticas sem o uso de números e com relações de causalidade explicitamente identificadas, para a construção de modelos qualitativos de simulação no ensino de Ciências e Química. Estudos anteriores demonstram o potencial do RQ para abordar sistemas dinâmicos por meio de atividades que exploram, com o apoio de modelos de simulação, o uso de raciocínio hipotético – dedutivo para analisar conceitos complexos, e ampliar o leque de materiais e atividades disponíveis para os professores. Para tanto, adotamos a plataforma de modelagem <em>DynaLearn</em> (<a href="http://www.dynalearn.eu">www.dynalearn.eu</a>), um <em>software</em> de interface gráfica, com seis níveis de aprendizagem, denominados <em>Learning Spaces (LS</em>), gradativamente mais complexos, que facilitam a construção de modelos e a apresentação dos resultados de simulações. &nbsp;Dessa forma, construímos um conjunto de três modelos qualitativos capazes de descrever a transição dos estados de agregação da água, assim como os seus processos envolvidos. Iniciamos com um simples modelo, para representar a transição dos estados físicos da água. Ainda que sem uma explicação causal, o modelo sinaliza pontos e intervalos, evidenciando que uma substância não altera o seu estado de agregação, sem antes iniciar e findar a mudança de cada estado. Depois, o ampliamos o cenário, incluindo diferentes relações de causalidade e processos. Em seguida, contextualizamos os modelos a partir da aplicação em um fenômeno natural, que constantemente acontece no Brasil: o caso das tempestades. Os modelos trazidos, neste texto, são potentes para serem utilizados no ensino de Ciências e Química, apresentando a principal explicação para a transição dos estados físicos, que dificilmente são abordados em sala de aula: as trocas de energia.</p> 2024-11-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Paulo Vitor Teodoro, Paulo Salles, Ricardo Gauche